O ator britânico Hugh Laurie interpreta o médico protagonista Gregory House, um infectologista único, onde os pontos fortes do seriado são: seus diagnósticos
(algumas vezes no mÃnimo incomuns) e seu cinismo e humor negro, sempre
tentando se manter afastado das pessoas em geral (amigos e pacientes).
O seriado está em seu 5º ano. Muitos podem pensar “5 anos maioria das séries se perdem“. Sim, mas House é uma das exceções.
Mas daà vem a
pergunta: Qual o segredo? E a resposta: Desde o primeiro episódio ,
nunca mudou. Ou sempre mudou?!! Calma, já explico.
Dr. House, devido a sua autoconfiança, humor negro
e cinismo, transforma todo e qualquer dia em um cenário complexo, onde
nem os personagens ao seu redor e muito menos nós espectadores,
conseguimos prever o que irá acontecer.
Claro que muitos irão dizer: “Seriado de médicos, onde sempre aparece um doente e que no fim é curado“. Errado!
O foco, especialmente para o Dr. House (ou seja, o nosso por tabela), é resolver enigmas. Sim, ele trata todo e qualquer problema de saúde, doença, como um enigma, onde ele é o Sherlock Holmes
para resolver o que ninguém mais consegue. Isso vale inclusive para
atitudes e atividades cotidianas dele e de seu melhor/único amigo (o oncologista Dr. James Wilson), sua chefe (Dr. Lisa Cuddy) e seus residentes/auxiliares/enfermeiras. Enfim toda e qualquer pessoa que provoque sua curiosidade.
Com isso, você nunca sabe o que irá acontecer, se o paciente irá morrer, viver, sofrer, ou as vezes ser ignorado devido ao “enigma” da doença consumir toda a atenção do Dr. House.
Mas o seriado é bom apenas pela comédia/Drama? Não.
Pois quem assiste, além de poder se divertir com um episódio, ainda
pode (se tiver um mÃnimo de autocrÃtica), perceber através das atitudes
exageradas do Dr. House e sua equipe, erros, falhas, tics
nervosos, manias, etc. que as pessoas como um todo, possuem, mas
ignoram/não percebem por não ser tão exagerado e freqüente (mas iremos
notá-los cedo ou tarde).
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